Tumores das Vias Biliares

CONTEXTO E INDICAÇÕES

Os cânceres de vias biliares ou colangiocarcinomas são tumores raros que surgem das células das vias biliares e são divididos, de acordo com a sua localização, em câncer de ductos extra-hepáticos (fora do fígado) e intra-hepáticos (dentro do fígado), de vesícula biliar e ampola de Vater.

Os cânceres de vias biliares extra-hepáticos incluem os tumores que surgem no ducto hepático comum, junção dos ductos hepáticos ou ducto biliar (ou colangiocarcinomas distais) e peri-hilares (ou tumor de Klatskin).

Quando o câncer de via biliar causa sintomas, geralmente é porque a via biliar está bloqueada. Os principais sinais e sintomas do câncer de via biliar são: icterícia, coceira, fezes claras, urina escura, dor abdominal, perda de apetite, febre, náuseas e vômitos.

Os principais exames realizados para o diagnóstico ou estadiamento do câncer de via biliar são: ultrassom, ecografia endoscópica ou laparoscópica, tomografia computadorizada, ressonância magnética, colangiografia (por ressonância, endoscópica e transhepática), tomografia por emissão de pósitrons, angiografia, laparoscopia.

PROCEDIMENTO

O tratamento se baseia no estadiamento. Quando a doença é considerada localizada e ressecável, o tratamento de escolha é a cirurgia, já que é o único com intuito curativo. O complemento após a cirurgia deve ser oferecido a alguns pacientes após análise de uma equipe multidisciplinar e, a depender de cada caso, pode ser: quimioterapia, quimioterapia concomitante à radioterapia, reabordagem cirúrgica caso tenha doença residual grosseira, ou somente observação. Quando considerada irressecável (alguns casos do estágio III), deve ser discutida a drenagem das vias biliares (via endoscópica com colocação de ‘stent’, ou percutânea, ou cirúrgica), seguida de tratamento complementar que pode ser protocolo de pesquisa (quando disponível), quimioterapia concomitante à radioterapia, quimioterapia isolada ou suporte clínico exclusivo. Nesse caso, se o paciente tiver uma ótima resposta ao tratamento de escolha, pode ser rediscutida uma abordagem cirúrgica. Na doença metastática, o tratamento é paliativo, e as opções de tratamento são limitadas à quimioterapia ou ao suporte clÍnico exclusivo.

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